Freio de carro: o que é e como funciona?

Freio de carro: o que é e como funciona?


Saiba como funciona freio de carro
Entenda o freio de carro e seus funcionamentos
O freio de carro é uma das partes mais importantes para dirigir e é essencial entender como ele funciona e mantê-lo em boas qualidades para não ficar em apuros quando precisar utilizá-lo em momentos de necessidade no trânsito.
Para isso, preparamos um guia completo para você com tudo sobre freios para que você nunca mais tenha dúvidas!

Como funciona o freio?

Embora pareça bem simples – só pisar no pedal ou puxar a alavanca e pronto – o sistema é bem complexo e cheio de componentes que fazem exercer sua função corretamente.
Ele funciona, basicamente, por meio da conversão de pressão mecânica em hidráulica. Isso ocorre por meio de um circuito fechado de fluido de freio que vai desde o cilindro mestre, ligado ao servo freio e pedal de frenagem, até os cilindros ou pinças hidráulicas ligadas às rodas.
+ Como encontrar o ponto da embreagem?
Não entendeu nada? Vamos por partes, entenda o que é cada uma das peças:

Pedal

É a forma de acionamento do sistema de frenagem. Ele precisa funcionar com um toque sutil e é um dos componentes mais resistentes, que raramente precisa ser trocado.

Discos

Ficam nas rodas e fazem o carro parar quando entram em contato com as pastilhas. Quando houver trepidação durante a frenagem, pode ser um sinal de alerta: os discos do freio podem estar gastos ou tortos.

Tambor

É o que aciona o freio nas rodas traseiras. Assim como os discos, não tem um prazo certo de troca. Portanto, é importante ficar atendo à trepidação e à sua espessura.

Pastilhas

Entram em contato com o disco de freio para parar o veículo. Geralmente ficam nas rodas dianteiras. Com o desgaste das pastilhas de freio, o poder de frenagem do carro vai diminuindo. Isso faz com que as pastilhas precisem ser trocadas. O prazo de troca depende muito do motorista, mas ocorre geralmente depois de 20 mil quilômetros percorridos. Na dúvida, consulte o manual do seu veículo. Veja também quando trocar as pastilhas do freio.

Servo freio

Funciona como transmissor da força de acionamento do pedal para o sistema de frenagem, com o vácuo gerado pelo funcionamento do motor. Por esse motivo, o pedal fica duro quando o carro está desligado. Porém, se essa sensação for sentida enquanto o carro estiver ligado, é importante checar se o servo freio está com problemas. O tempo de vida desse componente é de 120 mil a 200 mil quilômetros percorridos, mas sempre confira no seu manual o momento de trocar.

Cilindro mestre

Abastece o sistema com o fluido do reservatório, transformando a pressão mecânica em hidráulica. Se o pedal do freio estiver baixo, pode ser sinal de alerta: pode haver corrosão interna por fluido contaminado ou vencido. Com a manutenção certa, o cilindro mestre dura até 100 mil quilômetros percorridos.

Fluido

É o óleo de freio, um líquido que circula pela tubulação e é responsável pela transmissão da pressão que aciona, tanto o freio a tambor, quanto o freio a disco.
Ficou mais claro? A gente te ajuda ainda mais a entender! Agora que você já conhece as peças e a função de cada uma, fica mais fácil compreender o funcionamento do sistema todo.
Vamos lá: para que o freio funcione, o primeiro passo é acionar o pedal, – ligação entre condutor e veículo – aplicando a pressão inicial necessária.
Essa pressão será passada para o cilindro mestre. Entre o pedal e o cilindro mestre está o servo freio, que é responsável por ampliar a força aplicada pelo motorista. Depois disso, a resultante é passada para o cilindro mestre, onde fica o fluido de freio.
É no cilindro mestre que a transformação de pressão mecânica para hidráulica ocorre. Esse processo ocorre com a ajuda dos pistões, que recebem a força mecânica para pressionar o fluido por todo o sistema.

Tipos de freio de carro

Calma, ainda não acabou! A última etapa do processo – de comunicação do sistema com as rodas – difere de acordo com o tipo de freio adotado.
+ Como funciona o câmbio automático?
O tipo mais antigo de frenagem é o sistema a tambor. Porém eles passaram a ser substituídos pelo sistema de disco, que é mais simples e eficaz.

Freio a disco ou tambor

Apesar de utilizarem diferentes peças, os dois sistemas funcionam com o mesmo princípio. Ou seja, utilizam pressão hidráulica originada no cilindro mestre para gerar o atrito necessário de frenagem nas rodas e, consequentemente, parar o veículo.
No caso do freio a tambor, um cilindro hidráulico recebe a pressão para encostar lonas contra o interior do tambor, gerando o atrito necessário.
Já no freio a disco, uma pinça hidráulica recebe a pressão do sistema para pressionar pastilhas contra o disco em movimento e gerar o atrito.
Com a tecnologia, esses sistemas foram aperfeiçoados e complementados com elementos adicionais de segurança, como o ABS, EBD e ESC, por exemplo.

Tecnologia atual nos freios de carro

Para garantir a segurança de todos, tanto passageiros quanto pedestres, as novas tecnologias foram aprimoradas e incorporadas aos sistemas de freio de carro. Elas são:

ABS (Anti-lock Braking System)

Conhecido como sistema de freio antitravamento, o ABS foi desenvolvido para evitar o travamento e consequente derrapagem das rodas. Ele funciona por meio da atuação de sensores presentes nas rodas.
Esse sistema evita acidentes causados pela derrapagem, permitindo a desaceleração e a manutenção do controle do veículo em manobras de emergência.
Desde 2014, esse sistema passou a ser obrigatório em todos os carros produzidos a partir desse ano.  

EBD (Electronic Brake Distribution)

Em português: Distribuição Eletrônica da Força de Frenagem, o EBD trabalha, geralmente, associado ao ABS, porém é possível encontrar carros com ABS, mas sem o EBD.
É esse sistema que consegue dosar e distribuir de forma adequada a força da frenagem entre os eixos traseiro e dianteiro.

ESC (Electronic Stability Control)

Considerado, muitas vezes, a melhor invenção em segurança veicular, o Controle de Estabilidade Eletrônico pode reduzir em até 43% a fatalidade dos acidentes e em 83% os capotamentos em SUVs.
Ele funciona com ajuda de diversos sensores, atuando na estabilidade e correção da trajetória do veículo em situações como curvas, desvios ou frenagens bruscos.
Pronto! Agora que você conhece seu freio de carro, já pode utilizá-lo corretamente e tomar os devidos cuidados com ele. Entenda também o que pode estar acontecendo se o freio do seu carro estiver fazendo barulho. 
Além da segurança com seu sistema de frenagem, conte com um Seguro Auto para garantir sua tranquilidade ao dirigir. Assim você não precisa ter dores de cabeça caso algum acidente aconteça

VOCÊ SABE PARA QUE SERVEM AS BIELETAS?


VOCÊ SABE PARA QUE SERVEM AS BIELETAS?


Ruídos, barulhos na suspensão e instabilidade na direção são os principais comportamentos que evidenciam problemas nas bieletas.
As bieletas são hastes que ligam a barra estabilizadora à suspensão do veículo, proporcionando melhor dirigibilidade e maior estabilidade ao veículo.
As evidências comuns de desgaste, que geralmente necessitam de trocas e revisões, podem ser facilmente identificadas quando a haste está torta ou empenada, a coifa rasgada ou as fixações possuem folgas.
Ao realizar a substituição das bieletas é importante verificar a aplicação correta para cada tipo de veículo. Apesar de semelhantes, as peças têm diferenças no tamanho, no sistema de fixação e no ângulo de encaixe.

Para garantir total eficiência da suspensão, a recomendação é realizar as revisões periódicas das bieletas e dos demais itens da suspensão e quando constatado defeitos nas peças, a substituição deverá ser realizada imediatamente.

Professor Juliano Caretta, Coordenador de Centro de Treinamento e Desenvolvimento Monro

Tudo sobre fluido de freio!


Tudo sobre fluido de freio!



O que é Fluido de Freio?
É um tipo específico de fluido hidráulico que é utilizado em sistemas hidráulicos de frenagem em veículos dos mais variados tipos (desde bicicletas até caminhões pesados) e maquinário, possuindo características específicas para este fim, como baixíssima compressibilidade e altíssimo ponto de ebulição.
Sua função principal é a de transferir a pressão exercida sobre o pedal de freios até as pastilhas e sapatas de freio que, atuando junto com os discos e tambores, vão parar o veículo.
Características do Fluido de Freio
Como ja mensionado, o fluido de freio possui uma baixa taxa de compressão (compressibilidade) e alto ponto de ebulição. A relação entre esses dois aspectos vão determinar a qualidade desse produto.
Compressibilidade: ao ser acionado o freio, o fluido não deve perder em volume e transmitir essa pressão à outra extremidade do sistema, que no caso seriam as pastilhas e sapatas de freios que estão junto às rodas.
Ponto de ebulição: o fluido de freios trabalha com altas temperaturas geradas pelo atrito dos discos com as pastilhas de freio ou das sapatas com os tambores, portanto deve estar apto para trabalhar assim sem que suas propriedades originais se modifiquem, principalmente a compressibilidade. Quando o fluido de freio entra em ebulição formam-se bolhas de ar no sistema ocasionando falha na frenagem.

Classificação do Fluido de Freio

A classificação mais usada para os fluidos de freio é a do Departamento de Transporte dos EUA  que classifica o fluido de freios em DOT3, DOT4 e DOT5:
DOT3: é um tipo de fluido mais econômico, têm o ponto de ebulição mínimo determinado pelo DT EUA mais reduzido; 205 C .
DOT4: é o fluido utilizado com mais frequência pela maioria das montadoras, tem o ponto de ebulição padrão mínimo de 230 C.
DOT5: utilizado para veículos de maior performance, como os carros de competição, o ponto de ebulição mínimo é de 260 C. Nesse caso, temos uma subdivisão entre DOT5 e 5.1. O DOT5 é à base de silicone e o 5.1 à base de óleos minerais. A desvantagem do fluido à base de silicone (DOT5) é a de que ele não pode se misturar com outros.
Manutenção e Troca do Fluido de Freio
O fluido de freio é higroscópico, isto é, ele absorve umidade do ar, portanto com o tempo ele vai se diluindo e até mesmo se transformando em água.
Com a sua diluição ocorre uma redução no ponto de ebulição do fluido de freio. Isso não é aconselhável, pois quando o fluido de freio ferve ocorre falha na frenagem do veículo devido às bolhas que se formam com o fervor.
Diferentemente de outros líquidos do carro, o fluído de freio não diminui com o uso, e, caso isso ocorra, não deve ser completado. O sistema de freio é um sistema fechado e pelas características do produto não deve ter perdas. Caso haja necessidade de completar, significa que há um vazamento no sistema que precisa ser reparado. Deve ser esgotado o fluído atual e substituído por um novo, pois este vazamento pode ter comprometido as características técnicas do produto.
A perda do líquido pode ser por defeitos em várias peças, entre elas cilindros, mangueiras, canos e conexões que fazem parte do sistema. Um dos lugares visíveis que costuma vazar é próximo às rodas.
Recomenda-se a substituição preventiva do fluido de freio uma vez por ano ou a cada 10.000 km rodados.
Existem ferramentas próprias de diagnóstico do fluido de freio, uma delas mede o seu ponto de ebulição, outra detecta a porcentagem de água já absorvida do meio ambiente, que não deve passar de 4%.

Dicas e Curiosidades sobre Fluido de Freio

1) A cor do fluido pode variar de acordo com o fabricante: transparente, vermelho, azul, etc.
2) Como os fluidos de freio DOT3 ou DOT4 absorvem água, seu ponto de ebulição diminui. Ele pode absorver água do ar, razão pela qual você deve evitar abrir o reservatório de fluido de freio de seu carro. Por essa mesma razão, os reservatórios de fluido de freio devem estar sempre muito bem fechados.
3) Não há problema em substituir DOT3 pelo DOT4 ou o DOT4 pelo DOT5, mas nunca faça o contrário.
4) O fluido de freios também trabalha como um lubrificante do sistema de freios.
5) O fluido DOT5 não absorve água. Isto significa que o ponto de ebulição permanecerá relativamente estável, mas isso também significa que qualquer água que entrar em seu sistema de freio tenderá a formar bolsões de água pura, o que poderia causar corrosão dos freios e, num caso extremo, falhas de acionamento dos freios devido à fervura dessa água.
6) O DOT3 e o DOT4 corroem a pintura, portanto, não deixe respingar no carro.
7) Em caso do fluído baixo, uma luz se acende no painel. Geralmente (não em todos os modelos de carro) é a mesma de quando você puxa o freio de mão. Porém, se você baixar a alavanca e ela permanecer ligada ou piscando, é possível que o nível esteja baixo.
Se você nunca pensou nisso, vale abrir o capô para ver o nível do fluído e perguntar ao seu mecânico como está a validade do líquido de freio. Se estiver na hora de trocá-lo, não esqueça de que a Itaro tem os melhores produtos do mercado! Acesse: http://bit.ly/Fluido-de-Freio e encontre o produto que procura!

Manutenção periódica de veículos! 10 coisas pra fazer em seu carro!

Manutenção periódica de veículos! 10 coisas pra fazer em seu carro!

Seu carro te leva com segurança para todos os lugares que você quer ir, mas ele exige que você cuide bem dele, afim de manter um bom funcionamento. Cuidar do seu carro é extremamente importante para chegar sempre ao seu destino com completa segurança. Algumas coisas merecem ser feitas em toda revisão do seu carro, para mantê-lo com a manutenção em dia e evitar possíveis problemas mecânicos ou elétricos ( e até problemas estéticos). Tudo isso se chama manutenção preventiva, isto é, a manutenção que é voltada a prevenir problemas no veículo, e não apenas corrigi-los.
Itens de manutenção preventiva automotiva: óleo do motor
O óleo em seu carro mantém tudo funcionando perfeitamente, e seu carro não pode funcionar sem o nível adequado de óleo. Você pode verificar o nível de óleo por si mesmo facilmente, simplesmente puxando a vareta e vendo onde o nível do óleo está. Você deve levar o seu carro para uma mudança de óleo de acordo com a especificação do fabricante do carro, aumentando a frequência da troca se você tem um uso mais intenso do veículo. As mudanças de óleo são um dos procedimentos mais básicos de manutenção do carro. Verifique sempre embaixo do carro por vazamentos, e a cor do óleo para saber se o óleo está queimando, ou se há partículas sólidas de desgaste excessivo do motor no óleo.
Checklist de revisão veicular: pressão e estado dos pneus
Um medidor de pressão dos pneus tem um preço acessível e é uma ferramenta fácil de usar, e que pode impedir um pneu furado ou algo pior. Os pneus que são inflados de forma inadequada podem causar rupturas que levam a acidentes. Eles também podem deixá-lo parado na beira da estrada. Além disso, o nível errado pressão nos pneus afeta a sua eficiência de consumo de combustível. É importante verificá-los regularmente e também estar ciente da mudança de pressão dos pneus com base na temperatura exterior. Verifique com o fabricante de pneus para a pressão certa para seu modelo. Aproveite e verifique o estado dos aros, o desgaste dos pneus, e o estado dos mesmos, para identificar possíveis problemas antes que eles saiam do controle.

Itens a verificar em uma revisão regular do carro
Na manutenção de um veículo, é bom fazer uma lista completa dos itens a verificar sempre, para não ter que gastar muito nos reparos corretivos. (Foto: www.youngsinsurance.ca)
Manutenção preventiva de carros: freios
Não espere sair um som estridente dos seus pneus para saber que é hora de trocar seu disco de freio ou suas pastilhas. Tenha seus freios verificados regularmente por um profissional para manter o seu carro seguro e na estrada, verificando também o fluído de freio. Se você tem sistema ABS, verifique o sistema eletrônico e se todos os componentes e sensores estão em perfeito funcionamento.
O fluido da direção hidráulica na manutenção
Se você já dirigiu um carro sem direção hidráulica, então você sabe como é importante verificar este fluido. Sem ele, sua direção hidráulica poderia falhar, tornando mais difícil controlar seu carro. Em alguns modelos, dá até para completar e fazer a troca por conta própria, mas é melhor deixar isso por conta de um profissional, com o equipamento adequado.

Verifique o alinhamento do veículo
Enquanto você provavelmente vai notar se o seu alinhamento está ficando ruim, é uma boa ideia colocar isso como uma manutenção preventiva do que esperar uma reação de seu carro na estrada. Tenha o seu alinhamento ajustado conforme necessário para garantir que o seu carro esteja sempre em linha e vai reagir da maneira que você deseja, quando você precisa de uma direção mais dinâmica.
Itens de revisão de veículos: líquido de arrefecimento
Você vai precisar se certificar de que seu líquido de arrefecimento está no nível correto e na proporção correta entre água e líquido de arrefecimento. Essa proporção é necessária porque água pura no sistema vai corroer as partes metálicas e provocar vazamentos, além de resultar em superaquecimento.
Arranhões e rachaduras na pintura do veículo
Pode parecer coisa boba, e isso não influencia tanto na segurança do veículo. Porém, esses problemas podem evoluir para uma ferrugem, pois deixam a lataria do veículo exposta. O quanto antes você encontrar uma solução, melhor será, pois evitará que o problema se propague e agrave.
Verificação do filtro de ar e do ar condicionado
Um filtro de ar obstruído irá custar mais consumo de combustível, e é ruim para o carro também. Custa muito pouco verificar o filtro e substituí-lo conforme necessário, portanto torne-o uma parte regular de sua rotina de manutenção do carro. Verifique também o filtro do ar condicionado, pois você pode acabar com uma cabine do veículo com um cheiro bem ruim se não fizer uma boa manutenção do sistema.
Verifique o fluido do sistema de transmissão
Sua transmissão falhar durante a condução não é algo que você queira experimentar. Certifique-se de que o fluido de transmissão está sempre em um bom nível e é trocado periodicamente, garantindo um melhor desempenho e dirigibilidade do veículo.
Verifique todo o sistema elétrico e luzes do veículo
Qualquer das luzes em seu carro não funcionarem corretamente é perigoso, bem como um sistema elétrico com falhas. Certifique-se de verificar os seu piscas, luzes de freio, luzes de ré e, claro, seus faróis regularmente. Embora é provável que você detectar um farol desregulado, você pode facilmente não perceber uma lanterna traseira queimada ou quebrada.
Mantenha seu carro em boas condições de funcionamento para mantê-lo seguro e no controle na estrada. É preciso uma quantidade pequena de tempo para verificar essas funções importantes, mas pode economizar dinheiro, combustível e até mesmo vidas no longo prazo.

EMBREAGEM

  • Existem diferentes causas que originam problemas na embreagem, devido, particularmente, a um uso inadequado do motorista. Veja quais os pontos de maior incidência, assim como algumas dicas que ajudarão a melhorar a utilização e a vida útil da embreagem.
  • Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha. Quando o motorista descansa o pé sobre o pedal, provoca um aquecimento excessivo do sistema e um desgaste prematuro dos componentes.
  • Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio. Este hábito causa um desgaste excessivo do disco. Nestas situações, utilize sempre o freio do veículo.
  • Evite sempre ultrapassar a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo, porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma.Evite sempre acionar e desacionar bruscamente a embreagem para aumentar o torque ou alterar a rotação do motor quando se encontrar em uma velocidade compatível.
  • Não inicie bruscamente a marcha, evitando arrancadas bruscas.
  • Nunca saia com o veículo em segunda marcha.
  • Evite reduções bruscas de velocidade, freando ou desacelerando subitamente o motor.

Dicas para prolongar a vida útil dos amortecedores


Eles fazem parte do sistema de suspensão e são responsáveis por controlar e diminuir o balanço e as oscilações que o carro sofre, proporcionando mais conforto aos ocupantes. Se os amortecedores estiverem em más condições, a estabilidade do veículo fica comprometida e pode aumentar o risco de aquaplanagem e problemas na frenagem.
Muitos motoristas têm dúvidas sobre como evitar avarias e prolongar a vida útil dos amortecedores. Para ajudar, veja as dicas abaixo:
- Fique atento às condições de uso do automóvel, quanto mais o motorista dirigir por estradas irregulares, mais desgaste sofrerão os amortecedores;
- Não passe por quebra-molas na diagonal. Ao contrário do que pensam, essa prática não preserva os amortecedores e pode causar ruídos, empenamentos e folgas excessivas;
- Não compre amortecedores recondicionados, eles não possuem a mesma eficiência dos novos. Ao realizar a troca, faça aos pares, pois ao trocar apenas um, pode ocorrer desequilíbrio e prejudicar a dirigibilidade;
- Se apresentarem desgaste, a distância de frenagem poderá aumentar em até 2,6 metros, a uma velocidade de 80 km/h. O veículo também poderá aquaplanar, devido à má aderência entre o pneu e o solo. Além disso, o balanço excessivo causa cansaço excessivo e prejudica a visibilidade do motorista;
- Faça a revisão do sistema de suspensão a cada 10 mil quilômetros ou seis meses, pois se outras peças da suspensão estiverem danificadas, pode comprometer a eficiência dos amortecedores.

Saiba qual o melhor óleo para o motor do seu carro

oil_changeTer um carro é como ter uma família, tem bons momentos, e existem aqueles momentos em que precisamos dar alguns cuidados que muitas vezes são encarados de forma despreocupada. E um desses cuidados gera muita dúvida na cabeça do proprietário, é a escolha do óleo lubrificante do motor.
Muitas pessoas não sabem qual óleo utilizar, a quantidade e qual sua função, e essa falta de conhecimento pode fazer você entrar em situações que poderiam ser evitadas. A utilização de lubrificante fora da especificação do fabricante pode causar alto consumo de combustível e desgaste prematuro do motor, reduzindo sua vida útil. De cara, é isso aí.
A função principal do óleo do motor, claro, é lubrificar as partes móveis evitando o atrito entre as partes, também possui a capacidade de trocar calor com as paredes dos cilindros auxiliando o sistema de arrefecimento do motor, além de dispersar resíduos parar evitar que estes venham a desgastar o motor.

É comum as pessoas irem a um centro automotivo, oficina ou até um posto de gasolina apenas para a troca do óleo, e ao chegar no local se depara com a dúvida, qual o melhor óleo a se utilizar ? De imediato, surgem diversas verdades e mitos, criados pelos próprios mecânicos do estabelecimento, mas desta vez vamos esclarecer três coisas importantes para escolher o óleo lubrificante correto para o seu veículo.
  1. Especificação SAE: Esta é a especificação de viscosidade do óleo do motor, o nome destes lubrificantes é multígrados e sua especificação é composta por dois números separados por um W(winter, inverno em inglês). Em um óleo SAE 5W40, a especificação informa que funcionando a frio ele se comporta com um óleo SAE 5(muito fluído), e em temperatura de trabalho(quente) ele se comporta como um óleo SAE 40(Viscoso). Não utilizar o óleo com a especificação SAE correta pode causar consumo excessivo de óleo ou alto consumo de combustível e desempenho inferior ao normal, levando então a redução da vida útil do motor.
  2. Especificação API: Trata-se da especificação de desempenho do óleo lubrificante do motor, é composta por duas letras, a primeira é o S(service station) e a segunda letra é de acordo com a ordem crescente do alfabeto. Isto significa que cada letra representa o nível de desempenho do óleo para os fatores aditivos, proteção contra corrosão, formação de depósitos(as borras), dispersão e etc. Todo motor possuí um nível API especificado para ser utilizado, e que também deve ser seguido com rigorosidade. Utilizar um óleo com nível de desempenho abaixo do especificado pode gerar alto consumo de combustível, acumulo excessivo de borra e redução da vida útil do motor.
  3. Padrões e normas das montadoras: Eis um ponto importante que poucas pessoas e até mesmo mecânicos levam em consideração. Toda montadora possui suas próprias normas e padrões, seja em processos ou em projetos. Com a parte de lubrificantes não é diferente, os fornecedores devem dispor de produtos que atendam as necessidades das montadoras.
Com as três informações acima você certamente não errará na escolha do seu óleo lubrificante. Mas onde encontrar essas informações ? No manual do proprietário do veículo.
Muitas vezes, como queremos uma resposta de prontidão argumentamos tal assunto com o mecânico da oficina, ou do posto de gasolina, mas na maioria das vezes a resposta que temos não é a esperada. Tudo que temos que fazer é consultar o manual do proprietário do veículo, simples assim! Como dizia um professor meu:
“A diferença das pessoas para as coisas, é que as coisas possuem manual de instruções”
E ele realmente está correto, ao invés de sair perguntando, procure no seu manual, nele você encontra as especificações SAE, API e as normas da montadora.
As normas de fábrica geralmente são pouco percebidas, são representadas por códigos numéricos, mas são destacadas para facilitar a procura. Muitas vezes ocorre de estarmos com um óleo que segue as especificações SAE e API do seu carro, mas que não está de acordo com as normas da montadora, que também é exigida.
Para isso você deve localizar essas informações no frasco do óleo lubrificante, SAE e API estão logo na frente do frasco e são facilmente percebidas, mas em qual padrão ou norma o óleo atende ? E de qual montadora ? Onde estes dados estão localizados(no frasco do óleo) ? Geralmente, estão parte de trás do frasco.
Vamos pegar como exemplo um Volkswagen Gol 1.0 2008:
O manual de instruções do veículo contém todas as informações necessárias para você escolher qual lubrificante utilizar no motor do seu veículo.
Localizando no manual do proprietário é informado de que o veículo pode atender a três especificação SAE, mas apenas uma API. São elas:

  • 5W40 SJ;
  • 10W40 SJ;
  • 15W40 SJ.
Na mesma seção é possível ver que a Volkswagen menciona que o óleo utilizado deve atender a norma VW 502 00. Pronto, agora você tem as informações necessárias para comprar o óleo ideal para o seu carro, sem que necessariamente seja na concessionária. Apenas verifique no frasco do óleo se ele atende estas especificações, vejamos um exemplo também da Volkswagen:
O óleo utilizado em um Gol 1.0 2008, veja a especificação SAE e API na embalagem do rótulo:DSCN3315

Na parte de trás da embalagem você pode localizar quais normas e padrões o óleo atende, este pode atender a normas de mais de uma marca, veja na figura:rotulo-oleo
Percebeu como não existe segredo ? Escolher o melhor óleo e com o melhor preço para o seu carro depende de você pesquisar os estabelecimentos que vendem com o preço mais baixo, e que também disponibilizem o lubrificante que atenda as especificações do seu motor e as normas da marca do mesmo, e claro, de você saber ler as especificações de um óleo e se é ou não adequado ao seu veículo.

Manutençao Ar Condicionado Automotivo

Limpeza / Higienização


O ar condicionado é um sistema desenvolvido especificamente para o conforto do usuário, tanto o ar condicionado residencial quanto o ar condicionado automotivo são equipamentos que regulam a temperatura interna dos ambientes reduzindo o impacto do calor. O ar condicionado vem sendo usado em número cada vez maior de automóveis. Vários fatores contribuíram para este crescimento. Além do preço mais baixo e conforto mediante ao calor de um país subtropical, o fator segurança tem contado muito para os motoristas utilizem cada vez mais este recurso, podendo assim transitar com vidros fechados e confortavelmente.

Entenda como Funciona:

■ 1 - O aparelho de ar condicionado Automotivo capta ar e o filtra antes de jogá-lo novamente no automóvel. O resfriamento é feito por serpentinas contendo gás refrigerante (R12 ou R134A). Nesse processo, o ar é desumidificado, ou seja, perde umidade.
■ 2 - Em seguida, o ar refrigerado é jogado nos dutos de ventilação por um ventilador. O problema, segundo os médicos, é que os dutos de ar quando não recebem manutenção e troca do filtro a sujeira vai se acumulando dentro deles. Após um determinado tempo de uso, acontece um desgaste do aparelho e é necessário uma higienização. A poluição e a sujeira que acumulam no ar condicionado, teto, carpete, banco, etc, são um campo de cultivo de bactérias, fungos e ácaros que podem provocar alergias, irritações e doenças respiratórias.
1 - O ar frio paralisa os cílios (pêlos) que revestem as paredes do sistema respiratório e são encarregados de jogar para fora as impurezas que entram junto com o ar que respiramos. Assim, fungos, mofo, bactérias, vírus e ácaros comuns em sistemas de ar condicionado automotivo sem manutenção, permanecem no organismo livres para provocar doenças respiratórias de natureza alérgicas.
2 - As doenças do aparelho respiratório que podem ser agravadas por infecções do ar condicionado automotivo sujo são: sinusite, rinite, otite, amidalite, faringite, bronquite, pneumonia, asma, gripes e resfriados. Gripes, por exemplo, abaixam as defesas e favorecem infecções mais sérias, como pneumonia.

Prevenção:

■ 1 - A melhor maneira de prevenir doenças causadas pelos sistemas de ar condicionado automotivo é a manutenção constante de período do máximo seis meses.
■ 2 - Nesta manutenção deve constar a troca do filtro anti pólen, a limpeza dos dutos de ventilação e a higienização com bactericida.

Filtro usado

Filtro novo

Veja como fica a evaporadora antes e depois da limpeza:

Antes

Depois

New Bora ganha novo visual e maior espaço interno na China

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A FAW-Volkswagen vai apresentar em breve o New Bora 2016. O sedã médio da marca alemã vai chegar ao mercado chinês com atualização no visual e mais espaço interno.
As mudanças de estilo deixaram o New Bora um pouco mais elegante e bem mais alemão, destacando-se duplos com xênon, projetos quadrados e chanfros internos, que lembram o Novo Passat. A grade foi remodelada e ganhou friso cromado. O para-choque também mudou e vem com novos faróis de neblina.
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A traseira ganhou um formato mais arredondado e elegante, tendo novas lanternas de LED. O New Bora 2016 cresceu, passando de 4,52m para 4,56 m de comprimento e de 2,57 para 2,61 m em entre eixos, oferecendo assim maior espaço interno. O interior não foi visto, mas deve ter recebido atualização.
Quanto à motorização, o New Bora 2016 será oferecido com motores 1.6 de 110 cv e 1.4 TSI com 131 cv. A transmissão pode ser manual de cinco ou seis velocidades, bem como de dupla embreagem DSG com sete marchas.
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Land Rover apresenta o Evoque reestilizado

Por enquanto, modelo ainda não tem previsão de chegada ao Brasil (Land Rover/Divulgação)
Por enquanto, modelo ainda não tem previsão de chegada ao Brasil
Embora o lançamento oficial do Range Rover Evoque seja apenas no Salão de Genebra, que começa a partir de 3 de março, as imagens do novo modelo já foram divulgadas.


E além de uma reestilização do modelo (sutil, é verdade), também foi adicionada uma nova opção de motor, a diesel. Por fora, se destaca a nova grade, spoiler traseiro, faróis adaptativos em Led e jogo de rodas.

Estreia será no Salão de Genebra no começo de março (Land Rover/divulgação )
Estreia será no Salão de Genebra no começo de março
Já internamente, as mudanças começam com o sistema multimídia, que recebe uma tela de oito polegadas sensível ao toque. O carro conta com itens de segurança como detector de mudança de faixa e sonolência e sistemas de frenagem de emergência (em caso de iminência de colisão) e o ATPC (All-Terrain Progress Control), que mantém velocidade pré-programada em caso de condução em terrenos acidentados.

Carro recebe novo jogo de rodas de liga leve (Land Rover/Divulgação)
Carro recebe novo jogo de rodas de liga leve


As novidades mais significativas são no conjunto mecânico: além do já conhecido 2.0 turbo a gasolina, com 240 cv de potência, surge uma opção a diesel, a Ingenium, que equipa o Jaguar XE. Feita de alumínio e pesando entre 20 kg e 30 kg a menos que o bloco atual, ela terá duas opções, a de 150 cv, que equipará a versão com tração dianteira, e a de 180 cv, que deverá aparecer no modelo com tração integral. Em ambas, o torque é de 43,8 kgfm.


Na dianteira, parachoque e grade dianteira foram modificados (Land Rover/Divulgação)
Na dianteira, parachoque e grade dianteira foram modificados